Me Apresentando - Thaissa

Finalmente estou postando no blog! Nunca tive um blog, então, fiquei pensando: o que vou escrever?! Resolvi postar me apresentando.

Meu nome é Thaissa e sou sócia da Universicão. Sou bióloga formada pela Universidade Federal do Espírito Santo e acabei de concluir uma especialização em Gestão Ambiental na PUCPR, como não poderia deixar de ser, meu trabalho de conclusão de curso foi sobre o controle e a dinâmica das populações urbanas de cães e gatos.

Sou apaixonada por animais e sempre os tive ao meu redor desde que me entendo por gente. Aprendi a montar aos 4 anos de idade e meu primeiro bichinho de estimação foi uma égua pangaré - Égua Russa - a égua mais doce que já conheci!

Eu, com a Égua Russa.

Convivi com todo tipo de bicho durante a infância, na fazenda do meu avô, em casa e nos mergulhos que fazia com meu pai, que é mergulhador. Meu avô adorava os animais e como éramos muito ligados, adorava me presentear com novos bichinhos de estimação. Em casa, cresci com dois cães, que foram como dois irmãos extras: Lassie, uma vira-lata muito brava e carinhosa, e Saturno, um mestiço de Pointer, que foi O Pointer mais bonito do mundo, além de ter sido um dos cães mais legais e "boa gente" que conheci. Pena que não tenho fotos deles aqui para postar, estão todas na casa dos meus pais em Vitória. Também tive um York Shire, o Dick, mas infelizmente ele viveu apenas 1 ano e com ele tive meu primeiro grande sofrimento de perda. Além dos cães, tive em casa: galinhas, periquitos, passarinhos, tartarugas, jabuti, peixes, porquinhos-da-índia, hamster e o mais exótico: um tucano! Era encantada com tucanos e meu avô, logo tratou de conseguir um tucano para mim. Ele viveu por anos e seu nome era Tuca. Minha grande lição com o Tuca foi perceber que não devemos querer tudo aquilo que admiramos. Sinto uma grande culpa por ter tido o Tuca em cativeiro. Acho que um animal selvagem não deve ser retirado de seu ambiente natural.
Depois que todos esses queridos se foram, fiquei alguns anos sem nenhum animal. Nos mudamos para um apartamento e minha mãe não aceitava. Ela não acreditava que um cão iria ser educado o suficiente para viver no apartamento.

Em 2004, aos 24 anos, ganhei a Lunna, a minha Maltês. Ela era o meu sonho, uma Maltês e ainda por cima filha do Pingo, um cãozinho que amo - não podia negar! Decidi estudar e me esforçar para educar a Lunna. Incrível, com o reforço positivo, em menos de 1 semana a Lunna já fazia as necessidades no lugar certo! Ela é muito, muito inteligente, mas não gosta muito de fazer truques. A Lunna aprende comandos verbais tão facilmente quanto os gestuais e posso dizer que ela entende grande parte do que estou falando, rsrs! Quando digo que consigo conversar com a Lunna, é verdade!

Minha Lú bebê!

Em 2006, já casada e morando em São Luis, MA, comprei a Gaia, a Pastor de Shetland dos meus sonhos! O início foi difícil, pois ela era um furacãozinho e estávamos acostumados com a Lunna, que sempre foi uma lady, mas logo a Gaia nos conquistou e começamos uma das mais lindas histórias de amor... Se no primeiro mês, me sentia mal por não amá-la tanto quanto amava a Lunna, no sexto mês me impressionava como já a amava tanto quanto a Lunna. No entanto, quando ela tinha 8 meses, estávamos em Vitória, passando uns dias na casa dos meus pais e resolvi fazer um "check up" na minha dupla. Nenhuma das duas apresentava algum problema e nunca imaginaria algum resultado ruim, mas deu... A uréia e a creatinina da Gaia deram altas e no ultrassom se confirmou: doença policística renal. Soube o que é ficar sem chão. A partir daí a Gaia virou a razão da minha vida e viveu intensos e maravilhosos 2 anos, para surpresa de todos os veterinários. Digo intensos anos porque não parece que foram apenas 2 anos... Pelo menos uns 15. E maravilhosos... Nem tenho palavras para descrever...

Minha Gaiota, saudade sempre presente!

Nos 3 anos que morei em São Luis, trabalhei como protetora. Foi um trabalho desgastante e maravilhoso! Tantos cães, tantas lições... Com eles vi o que é a verdadeira gratidão e a capacidade de ser feliz, mesmo após tanto sofrimento.

Eu com o querido Simba, um grande guerreiro!

Em 2008, me mudei para Curitiba, ainda de luto pela Gaia. Depois de alguns meses, resolvi comprar outra Sheltie por dois motivos: pela Lunna, que estava muito murchinha e com ansiedade da separação e pela minha paixão pelos Shelties. Comprei a Amy, do canil Chelsea Shelties, da Hilda, daqui de Curitiba. Mais um furacãozinho na minha vida! Por causa da Amy conheci a Fernanda e começamos (eu e o Allan) a fazer agility.

Minha baby Amyzinha!

Eu e a Fernanda tínhamos sonhos em comum: trabalhar com cães, com treinamento e ter um Day Care. Unimos nossos sonhos e os concretizamos na Universicão!

Neste ano, o Allan, meu marido me convenceu (incrível ele ter que me convencer a isso, rsrs) a comprar mais um cão: um Border Collie! Eu não queria, mas depois de chegar lá na Dog World, em São Paulo e conhecer aquele bebê de olhos azuis, doce como mel, não tive como dizer não. O Jack me conquistou, mas... Ele é o meu galã! Conquista quem quiser!

Baby Jack!

Ufa, o post ficou bem maior do que pretendia e olha que tentei resumir! Agora, ao longo das postagens vocês me conhecerão melhor, assim como meus filhotes!